A pesquisa aconteceu na Igreja do Santo Sepulcro, onde muitos acreditam que Cristo foi crucificado e enterrado.
De acordo com os estudiosos, os achados estão de acordo com a descrição do Evangelho de João, que menciona um jardim com um túmulo novo próximo ao local da crucificação.
Foram encontrados restos de plantas e pólen que mostram que havia oliveiras e parreiras na área, o que bate com o relato descrito na bíblia.
A escavação, liderada pela arqueóloga sca Romana Stasolla, revelou estruturas e objetos antigos, como uma base de mármore do século IV, moedas, cerâmicas e restos de alimentos, indicando práticas religiosas e peregrinações.
Também foram encontrados sinais de uso agrícola do terreno antes da construção da igreja, reforçando o cenário bíblico.
Embora não haja prova definitiva de que seja o túmulo de Jesus, a arqueóloga ressaltou que a fé das pessoas foi crucial para preservar o local.
A equipe pretende retomar as escavações em breve e, no futuro, criar uma reconstrução digital sobre tudo que aconteceu ali.
Jesus Cristo é uma das figuras mais conhecidas e influentes da história da humanidade.
Segundo a tradição cristã, ele é o Filho de Deus, enviado ao mundo para salvar a humanidade do pecado e da morte eterna.
Sua vida, ensinamentos e sacrifício formam a base do cristianismo, a religião com mais adeptos no mundo.
De acordo com os Evangelhos do Novo Testamento da Bíblia, Jesus nasceu em Belém, na Judeia (atual território de Israel e Palestina), durante o governo do rei Herodes.
Jesus teria nascido por volta do ano 4 a.C., em Belém, e morrido por volta do ano 30 ou 33 d.C., em Jerusalém.
Jesus foi criado em Nazaré, na Galileia, e pouco se sabe sobre sua infância e juventude, exceto por um episódio no Templo de Jerusalém, onde, ainda criança, impressionou os doutores da lei com seu conhecimento.
Aos 30 anos, Jesus começou seu ministério público, pregando a chegada do Reino de Deus, mensagens de amor, perdão, compaixão e justiça.
Segundo relatos, Jesus também teria realizado milagres, como multiplicar alimentos, curar enfermos, expulsar demônios e até ressuscitar mortos.
Seus ensinamentos, registrados principalmente nos Evangelhos do Novo Testamento, incluíam discursos que desafiavam normas sociais e religiosas da época, atraindo seguidores, mas também enfrentando oposição das autoridades judaicas e romanas.
Jesus escolheu doze apóstolos para acompanhá-lo e espalhar sua mensagem. Entre eles estavam Pedro, Tiago, João e Judas Iscariotes, que mais tarde o trairia.
Por desafiar a ordem vigente, Jesus foi preso, julgado e condenado à morte por crucificação, uma execução comum na época.
Segundo a fé cristã, sua morte foi um sacrifício voluntário para redimir os pecados da humanidade. Três dias depois, ele ressuscitou, aparecendo aos seus discípulos antes de ascender aos céus.
Para os cristãos, Jesus é o Messias prometido nas Escrituras Judaicas (o Antigo Testamento), o Salvador do mundo e a encarnação de Deus.
Sua mensagem de amor e salvação influenciou bilhões de pessoas ao longo dos séculos, moldando culturas, éticas e sistemas de crença.
Além do cristianismo, ele é reconhecido como um grande profeta no islamismo e respeitado em outras tradições religiosas.
Até hoje não existe um consenso histórico ou científico sobre a aparência física de Jesus Cristo, já que a Bíblia não fornece descrições detalhadas.
A imagem de Jesus conhecida hoje — geralmente um homem de pele clara, cabelos longos e olhos claros — foi moldada por influências culturais e artísticas, especialmente da Europa, ao longo dos séculos.