De acordo com a prefeitura, o dono da banca havia desistido do negócio e alugava o espaço para depósito irregular de materiais.
As bancas de jornal surgiram como consequência direta do avanço da imprensa no século XIX.
Na Europa e nos Estados Unidos, as bancas de jornal se tornaram pontos de venda fixos em locais de grande circulação, como estações de trem, praças públicas e centros urbanos.
Eram estruturas simples, muitas vezes improvisadas, que vendiam principalmente jornais, revistas e, eventualmente, cigarros e doces.
No Brasil, as bancas de jornal começaram a se popularizar no fim do século XIX, com o crescimento da imprensa no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Na década de 1920, surgiram os primeiros quiosques fixos padronizados, que serviam como referência para a compra de jornais impressos.
Eles eram frequentemente instalados em praças, avenidas movimentadas e perto de estações de transporte público.
Entre as décadas de 1960 e 1990, as bancas de jornal tiveram seu ápice. Além de jornais diários, elas começaram a oferecer revistas especializadas, colecionáveis, gibis, livros de bolso, figurinhas e até itens de papelaria.
A partir do fim do século XX, a popularização da internet e dos dispositivos digitais começou a afetar o modelo de negócios das bancas.
A queda nas vendas de jornais e revistas impressos, devido ao o online a notícias e entretenimento, forçou muitas bancas a se reinventarem.
No Brasil, muitas bancas tentaram se adaptar. Muitas aram a vender produtos variados, como brinquedos, órios para celular, alimentos e bebidas. Na época das locações de filmes em vídeo, muitas aram a vender fitas. Mas até esse negócio decaiu por causa do Youtube.
Nos anos 2010, o declínio do modelo tradicional de bancas se acentuou. Muitas fecharam suas portas devido à queda na circulação de impressos.
Em alguns países, elas se modernizaram, incorporando serviços digitais ou se tornando cafés e espaços culturais.
Em grandes cidades do Brasil, algumas bancas se tornaram espaços híbridos, como a famosa Banca Tatuí, em São Paulo.
Fundada em 2014 pela editora Lote 42 dentro de uma típica banca de revistas de São Paulo. É a primeira inteiramente dedicada a títulos independentes do Brasil.
Apesar da redução do número de bancas de jornais (São Paulo, por exemplo, tinha 4.500 em 1996 e ou para 2.400 atualmente), as bancas de jornal ainda são queridas de grande parte do público. E vendem produtos variados para se sustentar, além de fazer propagandas que também podem render algum dinheiro.