
Após ser preso preventivamente pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (13/6), em Recife (PE), o ex-ministro do Turismo Gilson Machado se manifestou em nota enviada à imprensa, declarando "total inocência". Ele negou envolvimento em qualquer irregularidade e se disse injustiçado.
“Diante da decretação da minha prisão preventiva nesta quinta-feira (13), venho a público reafirmar minha total inocência. Não cometi crime algum. Não matei, não roubei, não trafiquei drogas. O que fiz foi apenas pedir informações sobre a renovação do aporte do meu pai, um senhor de 85 anos”, declarou Gilson.
O ex-ministro é alvo de uma investigação que apura uma suposta tentativa de facilitar a emissão de aporte português para Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), há indícios de que Gilson teria agido para viabilizar a saída de Cid do país, no entanto, ele contesta essa versão.
“É só verificarem as ligações que fiz para o consulado e os áudios que enviei aos funcionários. Eu nunca estive presente em nenhum consulado ou embaixada — nem de Portugal, nem de qualquer outro país — seja no Brasil ou no exterior. Tudo o que fiz foi um gesto de cuidado com meu pai, nada além disso”, insistiu.
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A assessoria de imprensa do ex-ministro informou ao Correio que ele já ou por exame de corpo de delito e, agora, será encaminhado ao Centro de Triagem e Observação Criminológica Professor Everardo Luna (Cotel), localizado em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. Ele permanecerá no local à disposição da Justiça.
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