Racismo e ódio não têm espaço na França, declarou o presidente Emmanuel Macron neste domingo (27/4, após o esfaqueamento fatal de um muçulmano em uma mesquita no sul do país.
"A liberdade de culto não pode ser violada", acrescentou Macron na rede social X em seu primeiro comentário sobre o ataque de sexta-feira, estendendo seu apoio aos "concidadãos muçulmanos".
Após rezar ao lado do homem, o agressor esfaqueou a vítima até 50 vezes antes de fugir do local.
O agressor o filmou com um celular enquanto gritava insultos contra o islamismo em Grand-Combe, na região de Gard.
O suposto agressor enviou o vídeo — que mostra a vítima se contorcendo de dor — a outra pessoa, que o compartilhou em uma rede social e depois o excluiu.
A vítima, um jovem malinês de 20 anos, e o agressor estavam sozinhos na mesquita no momento do ataque. O corpo só foi descoberto mais tarde, quando outros fiéis chegaram à mesquita.
O agressor, identificado apenas como Olivier, nasceu na França em 2004, está desempregado e não tem antecedentes criminais. Uma fonte que pediu anonimato disse que ele é de origem bósnia e não é muçulmano.
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