Futebol

Ceilândia e Capital fazem duelo candango pela terceira rodada da Série D

Gato Preto recebe a Coruja neste sábado (3/5), às 16h30, no Abadião, para o quarto confronto entre as equipes na temporada

Mingoti e Euller são os zagueiros artilheiros do Ceilândia na Série D -  (crédito: Lucas Alarcão/Ceilândia)
Mingoti e Euller são os zagueiros artilheiros do Ceilândia na Série D - (crédito: Lucas Alarcão/Ceilândia)

O jogo é de Série D, mas com cara de Candangão. Representantes do Distrito Federal na quarta divisão do futebol brasileiro, Ceilândia e Capital se enfrentam neste sábado (3/5), às 16h30, no Abadião, pela terceira rodada do campeonato. O confronto local vale a manutenção da liderança do Grupo A5 e o 100% de aproveitamento para o Gato Preto, enquanto a Coruja mira subir para a parte de cima da tabela. Os ingressos estão disponíveis na bilheteria do estádio, por R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia entrada.

Este é o quinto encontro entre as equipes em 2025, mas com muitas caras diferentes ao longo de cada um. Uma mudança curiosa, por exemplo, é na beira de campo. O Ceilândia foi comandado em todas as partidas pelo técnico Adelson de Almeida, no cargo há mais de uma década. No entanto, o Capital terá o terceiro comandante diferente. Paulinho Kobayashi era o treinador no jogo pela Copa Verde, enquanto Marcelo Cabo era o dono da prancheta nos três compromissos pelo Candangão. Agora, quem manda é Roberto Fernandes.

“Ter a continuidade de trabalho é muito importante, não só para o treinador, mas também para o clube e os atletas, porque a gente a a ter o conhecimento total do trabalho e dos anseios da equipe. É um facilitador. De qualquer forma, toda partida é muito importante e estamos esperando um jogo muito difícil, até pela qualidade que a equipe do Capital tem”, contou Adelson ao Correio.

Por outro lado, o Capital tem domínio completo no retrospecto do ano contra o Ceilândia. A Coruja levou a melhor por 4 x 1 no encontro pela primeira fase do Candangão, além de frustrar o Gato Preto com a vitória por 2 x 1 nas semifinais do estadual, após o empate em 1 x 1 na ida. De quebra, ainda despachou o adversário na fase inicial da Copa Verde, ao vencer a disputa de pênaltis por 3 x 0. Apesar da vantagem nos confrontos diretos, o sentimento é de página virada para encarar o quinto tira-teima de 2025.

“É um outro campeonato, com equipes bem diferentes e objetivos ainda maiores. O Capital fez bons jogos contra o Ceilândia pelo Candangão e precisamos repetir essas atuações, agora pela Série D. Respeitamos o adversário, mas temos objetivos bem definidos e estamos trabalhando para alcançá-los”, disse o zagueiro Richardson, autor de dois gols nos confrontos contra o alvinegro no ano.

Apesar de ter sido vazado duas vezes pelo defensor da Coruja, se tem uma coisa que o Ceilândia também pode ostentar são os zagueiros artilheiros. Dos três gols marcados pela equipe na Série D, dois vieram da dupla de xerifes Euller e Lucas Mingoti.

“O Euller é um grande parceiro, nosso capitão. Já tínhamos jogado junto antes, mas ele era titular e eu o reserva. É um cara que me a muita segurança e confiança, tem identificação com a torcida e me ajudou muito quando cheguei. Ele me orienta sobre como o professor gosta de jogar e estamos nos entrosando. Devemos muito ao nosso meio de campo e ataque, porque a marcação começa lá na frente. O momento é bom, nossa defesa é sólida e ainda conseguimos fazer uns gols, mas o objetivo contra o Capita é não ser vazado, porque é um jogo difícil”, compartilhou Mingoti.

No momento, o Ceilândia lidera o Grupo A5, com seis pontos e duas vitórias. O alvinegro está na frente por ter mais gols pró (3) que o Luverdense (2). O Capital é o quinto colocado, com três pontos, na frente apenas de Porto Velho, Goianésia e Goiânia, que ainda não pontuaram na competição.

AR
postado em 02/05/2025 21:44
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