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Aos 82 anos 6g682w morre Arnaldo Gomes, atleta pioneiro em Brasília e gestor esportivo
Obituário

Aos 82 anos, morre Arnaldo Gomes, atleta pioneiro em Brasília e gestor esportivo 2r6t2i

Praticante de destaque em diversas modalidades, morador do Lago Sul não resiste a graves ferimentos decorrentes de acidente de trânsito. Padrinho de casamento do Rei Pelé, deixa legado como incentivador do espírito olímpico e de entidades mas

José Cruz 326f6o

Especial para o Correio — Vítima de acidente de carro, morreu neste sábado (22/3) o carioca Arnaldo Gomes, 82 anos, que morava na capital federal desde maio de 1960. Ele estava internado na UTI do Hospital Brasília, onde aria por uma cirurgia, mas não resistiu aos graves ferimentos. Segundo o médico e cirurgião Rafael Frota, Arnaldo teve fraturas nas costelas, do lado esquerdo, e no externo (centro do tórax). O acidente ocorreu na manhã de sexta-feira (21/3), por volta das 8h, na altura da QL 24, conjunto 4, do Lago Sul.

Desde cedo, Arnaldo destacou-se na sociedade brasiliense, tanto na prática de tênis de mesa, futebol, futebol de salão e tênis quanto na gestão do esporte. Foi um profissional polivalente nos gabinetes do Legislativo e fora deles. Formado em istração e economia, foi aprovado em 11º lugar em concurso para o Senado Federal, onde chegou à direção da Gráfica do Senado.

Arquivo pessoal - Arnaldo Gomes e Pelé

No esporte, além de atleta, presidiu a Associação de Garantia do Atleta Profissional (AGAP) e a Federação Brasiliense de Tênis por oito anos, divididos em dois mandatos. Por conta dessa atividade como gestor e atleta, tornou-se amigo íntimo de Pelé, tendo, inclusive, sido padrinho do segundo casamento do Rei, com Assíria Lemos.

O primeiro time de futebol que Arnaldo atuou em Brasília foi o Rabello, que se sagrou tetracampeão candango, na temporada de 1964 a 1967. Os contemporâneos de Arnaldo são unânimes em afirmar que era um excelente ponteiro esquerdo, de tal forma que atuou nas principais convocações da Seleção de Brasília. É lembrado, também, por ter marcado o primeiro gol da Seleção.

Arquivo pessoal - Em 1961, o ataque do time do Rabello era formado por Paulo Roberto, Zé Paulo, Nilo, Calado e Arnaldo Gomes

Arnaldo teve presença garantida nas melhores equipes de futsal de Brasília — na Seleção local, inclusive. Guairacá Nunes, um dos melhores jogadores da modalidade no DF, conheceu Arnaldo nos tempos escolares, quando tinham 16 anos. Recentemente, Arnaldo Gomes recebeu em casa, no Lago Sul, o amigo e ex-companheiro de quadra, quando a dupla (foto) concedeu entrevista ao site Memória da Cultura e Esporte em Brasília. Guairacá é citado pelos contemporâneos como o maior companheiro de ataque no futebol de salão daqueles tempos, ao lado de Axel, outro craque daquela geração.

Porém, na entrevista, Guairacá revelou: “Axel jogava muito, mas, para mim, o maior craque que joguei e vi jogar foi o Arnaldo”. Esse depoimento dá a dimensão do tamanho da perda para a história do esporte em Brasília que se tem com a morte de Arnaldo Gomes.

Memória da Cultura e Esporte em Brasília - Arnaldo Gomes e Guairacá

Mais tarde, aposentado, Arnaldo levou para os gabinetes a experiência de competidor esportivo. Em 2000, elegeu-se presidente da Federação de Tênis do Distrito Federal, sendo reeleito para mais um mandato, encerrado em 2008. “Fui o primeiro presidente eleito com voto de atleta”, orgulhava-se de lembrar. E ria quando era chamado de cartola: “Dá trabalho, viu? É muito incômodo”.

Durante a gestão, promoveu o primeiro torneio infanto-juvenil do Centro-Oeste, nas quadras do Iate, clube que frequentava com assiduidade, inclusive como tenista.

Arnaldo era casado com a advogada Cecília Machado Gomes, com a qual teve três filhos: João Antônio, Benjamim e Maria Cecília. No primeiro casamento, também teve três filhos: Arnaldinho, André e Flávio, esse último tendo se sagrado campeão do circuito mundial de vôlei de praia, em 1995, em parceria com Alemão.

Agradecimento 5df57

"Arnaldo Gomes foi um fiel desportista até o final. Deixou a direção da Confederação Brasileira de Tênis, no final dos anos 1990, quando observou que a presidência não agia com transparência. O assunto rendeu-lhe um processo do qual saiu vitorioso. Para nós, Arnaldo foi um grande incentivador e colaborador, ajudando a resgatar a Memória da Cultura e do Esporte em Brasília. Prestou um depoimento histórico, assim como participou de outros momentos importantes para entrevistas inesquecíveis que realizamos. Muito obrigado, amigo Arnaldo, fica a nossa eterna saudades." (Hélio Tremendani e José Cruz)

 

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