Entre abril de 2022 e junho de 2024, o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) registrou mais de 1 milhão de pedidos de exclusão de descontos de mensalidades em associações, conforme relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), divulgado após a deflagração da Operação Sem Desconto, que encontrou um rombo de mais de R$ 6 bilhões por meio de cobranças indevidas por associações e sindicatos a aposentados e pensionistas.
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No primeiro mês de análise, foram registrados 945 requerimentos para cancelamento dos descontos. Exatamente um ano depois, em abril de 2023, foram 19.562 pedidos de exclusão. Em abril de 2024, o número saltou de maneira expressiva, alcançando 192.519 reclamações. Os descontos irregulares eram feitos diretamente na folha de pagamento dos beneficiários do INSS.
A operação foi deflagrada na semana ada pela CGU e pela Polícia Federal e identificou que entidades de classe formalizaram Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com o INSS que permitiam desconto de mensalidade associativa sem a autorização dos aposentados e pensionistas. O relatório da CGU identificou que 97% dos entrevistados não autorizaram o desconto.
As ações criminosas ocorreram no Distrito Federal, em Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
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