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Banco Central não indica pretensão de iniciar ciclo de queda da Selic y265z
Reunião do Copom

Banco Central não indica pretensão de iniciar ciclo de queda da Selic 4h5867

Comitê de Política Monetária volta a recomendar paciência e cautela para o início do ciclo de cortes da taxa Selic. Decisão frustra o governo, que vem pressionando o BC para amenizar a política monetária, e entidades empresariais 3r325c

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu, nesta quarta-feira (21/6), por unanimidade, manter a taxa básica da economia (Selic) em 13,75% ao ano por mais 45 dias. Foi a 7ª reunião consecutiva do colegiado sem alteração dos juros básicos e, no comunicado, o BC foi mais duro do que o esperado (hawkish, no jargão dos economistas) em relação à inflação, e não deu sinais de quando pretende iniciar o ciclo de queda da taxa básica. A indefinição frustrou o governo, surpreendeu os mais otimistas e dividiu opiniões no mercado para redução da Selic entre agosto e setembro.

Como esperado pelo mercado, foi retirado o trecho da nota do Copom que afirmava que o Banco Central não hesitaria em elevar os juros, caso o processo de desinflação não transcorresse como o esperado — um primeiro o para uma sinalização de algum corte adiante. No entanto, o Comitê reforçou a preocupação com a persistência inflacionária e voltou a recomendar paciência e cautela para o início do ciclo de queda dos juros".

"A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação desancoradas, segue demandando cautela e parcimônia", destacou o colegiado, reforçando a diretriz de "perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas". "O Comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os os futuros dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica", frisou.

No comunicado, o Copom ressaltou, ainda, que, em seus cenários para a inflação, permanecem fatores de risco "em ambas as direções". Entre os riscos de alta, citou, por exemplo, a maior persistência das pressões inflacionárias globais e alguma incerteza residual sobre o desenho final do arcabouço fiscal a ser aprovado pelo Congresso — menção que incomodou técnicos do Executivo envolvidos com a proposta.

Banho de água fria 5e1m1m

"A nota é um banho de água fria para quem esperava queda de juros em agosto. Continuo achando que é setembro, mas o BC vai precisar mostrar mais flexibilidade para isso acontecer. Até lá, há chance de quedas adicionais da inflação e de uma boa discussão sobre as metas de abrir espaço para queda em setembro, se isso ocorrer", destacou Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.

Gabriel Leal de Barros, economista-chefe e sócio da Ryo Asset, classificou o comunicado como hawkish, por ainda sinalizar a existência de incerteza residual no arcabouço fiscal e mencionar que a manutenção do juro por período prolongado tem se mostrado adequada. Para ele, o início da queda dos juros está condicionado à decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), no fim deste mês, quando haverá definição sobre a meta de inflação, atualmente de 3,2%, neste ano, e de 3% em 2024 e 2025, com tetos de 4,75% e 4,5%, respectivamente.

"O início é condicional à decisão do CMN, mas dado o comunicado do Copom, o corte em agosto, como vinha sendo precificado pelo mercado, ficou menos provável", afirmou Barros. Ele aposta em corte de 0,25 ponto percentual em setembro, "se a economia desacelerar conforme o esperado, assim como o processo de reancoragem das expectativas de inflação continuar evoluindo na direção correta".

Espaço para corte 3w1o39

Roberto Padovani, economista-chefe do Banco BV, manteve a aposta do início da queda dos juros em agosto, apesar do tom mais duro do comunicado. "Todo mundo esperava que o Banco Central reconhecesse a redução do risco inflacionário gerado pela queda de preços de matérias-primas, em particular dos alimentos, além da apreciação cambial e a melhoria marginal das expectativas para a inflação para 2024. Ele não reconheceu nenhum avanço e ainda sinalizou que a inflação em 2024 estará acima da meta e, portanto, manteve os juros parados, e, ao não sinalizar espaço para corte, acabou sendo bastante duro", explicou. Segundo ele, há chances de o BC mudar essa perspectiva, porque existe espaço "para uma eventual sinalização de estratégia importante".

Especialistas reconhecem que a demora para o BC reduzir os juros está relacionada com a busca da ancoragem das expectativas de inflação, mas, em grande parte, com a ameaça de mexer na meta de inflação, afirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Se o Lula não tivesse ameaçado mexer no BC e na meta de inflação no início do governo, a Selic teria começado a cair em maio ou em março", destacou Marco Caruso, economista-chefe do Banco Original.

Segundo ele, a melhora dos resultados da atividade econômica e da inflação recentes fez muitos analistas, inclusive ele, anteciparem a previsão de corte da Selic para agosto. Depois de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negar a mudança na meta e sinalizar para uma alteração nos prazos, houve uma acomodação nas projeções mais pessimistas.

Ambiente desafiador 2h6t6q

Na avaliação de Caio Megale, economista-chefe da XP Investimentos, o BC deixou espaço para um "possível corte e cauteloso" em agosto. "O comitê mencionou alguma melhora nas perspectivas de inflação, o que, a nosso ver, abre as portas para um possível corte na próxima reunião. Ao mesmo tempo, apontou que o cenário continua exigindo cautela e parcimônia, o que significa que o primeiro corte de juros não será agressivo", disse. Ele lembrou que o Copom ainda descreveu o ambiente global como "desafiador", com os bancos centrais enfrentando uma inflação resiliente.

No comunicado, a projeção do Copom para a inflação de 2023 caiu de 5,8% para 5%, enquanto a projeção para a inflação de 2024 recuou de 3,6% para 3,4%, ambas ainda acima do centro das metas atuais. Para Luis Otávio de Souza Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, a manutenção da Selic não foi surpresa, "mas ainda não é possível descartar um início de queda dos juros em agosto". Para ele, a redução da inflação de 2024, para 3,4%, apesar de longe da meta, de 3%, é uma "boa notícia", porque o BC tirou do cenário alternativo manter a Selic em 13,75% ao até o fim de 2024.

Ranking global s1555

A manutenção da taxa básica faz o Brasil continuar no topo do ranking de países com os maiores juros reais (descontada a inflação). Em uma listagem de 40 países elencados pela MoneYou, a taxa de juro real do Brasil ficou em 7,54% ao ano, considerando a inflação projetada para os próximos 12 meses. A média global ficou em -0,73% (ver quadro).

Essa liderança não é motivo de honra para o país, porque prejudica o setor produtivo, que não consegue investir por conta dos elevados custos dos empréstimos. Não à toa, logo após a decisão do Copom, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) lamentaram a decisão.

A CNI considerou a medida equivocada, porque a taxa básica está acima do necessário para o combate à inflação, impondo riscos para a atividade econômica. A Abrainc, por sua vez, destacou que os impactos negativos da Selic elevada "são particularmente severos para os financiamentos imobiliários do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE)", inviabilizando a aquisição de imóveis "para milhares de famílias, uma vez que os altos juros resultam em um aumento exorbitante de 23% nas parcelas do financiamento".

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