{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/divirtasemais/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/divirtasemais/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/divirtasemais/", "name": "DivirtaseMais", "description": "Divirta-se Mais Correio Braziliense - O seu guia completo com o melhor do lazer, gastronomia e entretenimento no DF ", "url": "/divirtasemais/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/divirtasemais/2025/04/7111644-o-parque-e-a-cidade.html", "name": "O parque e a cidade", "headline": "O parque e a cidade", "description": "", "alternateName": "CRÔNICA", "alternativeHeadline": "CRÔNICA", "datePublished": "2025-04-18T07:04:00Z", "articleBody": "<p class="texto"><em>Por Cilene Vieira, </em></p> <p class="texto">Conheci Brasília em Julho de 1985. E nada me estranhou na cidade, pelo contrário, achei tudo familiar. Mesmo sendo a cidade mais diferente do Brasil, criada na prancheta e planejada por um arquiteto e um urbanista, as vias largas percorridas por automóveis, rampas, curvas e viadutos contra o céu já existiam no meu imaginário desde muito tempo. Aqui, só concretizei as imagens cinematográficas que habitavam a minha mente.</p> <p class="texto">Que cidade linda! Quanto espaço! Que maravilha essa falta de postes e fios elétricos nas ruas! Foi o que pensei de imediato. Vivia no Recife, onde como toda cidade do litoral, você sabe de que lado está o mar, que serve de limites geográficos para lugares onde as pessoas podem viver. Brasília não, uma cidade sem limites de mar, nem de montanhas, com espaços abertos pra todos os lados, adorei isso.</p> <p class="texto">Estava de férias, podia explorar ao máximo a cidade de dia e de noite, como se fosse daqui. Conheci o Beirute, o Bom Demais, o Gilbertinho, o Congresso Nacional, irei os Palácios, fui à missa na catedral, fiz compras na Feira do Guará e vi um show de rock no final de tarde, na 312 Norte. Que cidade incrível! Continuava a pensar.</p> <p class="texto">No domingo, fui ao Parque da Cidade assistir a um show do Projeto Cabeças. Jamais esquecerei aquela experiência. Um show num parque, gratuito, aberto, cheio de pessoas de várias idades, sem preocupação com segurança, sem polícia, sem receios. Pessoas sentadas na grama, grupos de amigos em rodas, uma atmosfera de liberdade e de sentido de pertencimento, num lugar que parecia gritar que a vida era boa e valia a pena.</p> <p class="texto">Voltei para ficar três anos depois. Vim fazer meu mestrado na UnB e, fora o período que morei em república na universidade, nunca mais saí de perto do Parque, morando em Brasília.</p> <p class="texto">Caminhava na pista reando textos lidos com amigas do curso. Pedalava observando a natureza e as cores do cerrado, tão diferente da mata atlântica a que estava habituada. Ficava maravilhada com a área de pinheiros, tão linda e perfumada. Observava comportamentos, os grupos de famílias e amigos em volta de churrasqueiras ou fazendo piqueniques, me chamava atenção ter tantas pessoas tomando sol na grama, ou até caminhando de roupa de banho na pista, como se estivessem em algum balneário.</p> <p class="texto">O Parque continuava a me encantar e a sensação de que a vida era boa estava sempre lá.</p> <p class="texto">Se aram quase 40 anos desde que cheguei e nunca perdi o encantamento pelo Parque. Muitas mudanças aconteceram, a Piscina de Ondas fechou, o Projeto Cabeças terminou e o Bosque dos Pinheiros não existe mais. Houve momentos de abandono, de istrações descuidadas, mas o Parque resistiu. Surgiram novas atrações, novos usos que tornaram o local mais diverso ainda, frequentado por pessoas de todo o DF, de todas as classes, de todas as idades, que ocupam os espaços com liberdade. O lugar mais democrático da capital.</p> <p class="texto">Criado para a prática de esportes e lazer ao ar livre, o Parque da Cidade se tornou um ponto de encontro, de convergência de pessoas e de contato com a natureza, numa cidade que cresceu para todos os lados.</p> <p class="texto">Hoje, é impossível falar do que fazer em Brasília sem mencionar o Parque, que virou atração turística, locação de filmes, se eternizou em letra de música e ou a fazer parte da vida de cerca um milhão de pessoas que o frequentam mensalmente. Fundamental para a cidade em tempos de emergência climática, hoje o Parque da Cidade, o maior parque urbano da América Latina, e um dos maiores do mundo, é um oásis no meio do concreto. Um local de convivência, que mantém uma atmosfera alegre, onde a vida é boa, e as pessoas parecem mais felizes.</p> <p class="texto"><em>Cilene Vieira, jornalista e mestre em comunicação, é autora do Blog Nosso Parque da Cidade, publicado no site correiobraziliense-br.noticiaspernambucancorreiobraziliense-br.noticiaspernambucanas.com</em></p> <p class="texto"> <div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/diversao-e-arte/2025/04/7114607-horoscopo-do-dia-confira-o-que-os-astros-revelam-para-esta-sexta-feira-18-4.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/11/23/1_horoscopo_astrologia_sexta_6299251-32566742.jpg?20250411081444" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Diversão e Arte</strong> <span>Horóscopo do dia: confira o que os astros revelam para esta sexta-feira (18/4)</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/diversao-e-arte/2025/04/7114210-tudo-sobre-o-retorno-da-carreira-musical-da-jessie-j.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2025/04/17/tudo_sobre_o_retorno_da_carreira_musical_da_jessie_j-49932049.jpg?20250417150502" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Diversão e Arte</strong> <span>Tudo sobre o retorno da carreira musical da Jessie J</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/diversao-e-arte/2025/04/7114192-a-nova-musica-da-lorde-apos-quatro-anos-de-hiato.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2025/04/17/a_nova_musica_da_lorde_apos_quatro_anos_de_hiato-49930084.jpg?20250417144501" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Diversão e Arte</strong> <span>A nova música da Lorde após quatro anos de hiato</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/diversao-e-arte/2025/04/7113650-justin-bieber-afundado-em-dividas-saiba-a-verdade.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/17/justin_bieber_afundado_em_dividas__saiba_a_verdade-49902463.jpg?20250417120235" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Diversão e Arte</strong> <span>Justin Bieber afundado em dívidas? Saiba a verdade</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/diversao-e-arte/2025/04/7113653-bbb25-brothers-falam-de-casamento-e-celebram-top-5-com-festa.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/08/675x450/1_whatsapp_image_2025_01_08_at_08_07_01-49916199.jpeg?20250417133437" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Diversão e Arte</strong> <span>BBB25: Brothers falam de casamento e celebram top 5 com festa</span> </div> </a> </li> </ul> </div><br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/16/1200x801/1_cronicadiv1804-49844545.jpg?20250416163949?20250416163949", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/16/1000x1000/1_cronicadiv1804-49844545.jpg?20250416163949?20250416163949", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/16/800x600/1_cronicadiv1804-49844545.jpg?20250416163949?20250416163949" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Correio Braziliense", "url": "/autor?termo=correio-braziliense" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 4r6o30

O parque e a cidade 2671z
CRÔNICA

O parque e a cidade 6f2w14

Hoje, é impossível falar do que fazer em Brasília sem mencionar o Parque, que virou atração turística, locação de filmes, se eternizou em letra de música e ou a fazer parte da vida de cerca um milhão de pessoas que o frequentam mensalmente 4o75b

Por Cilene Vieira,

Conheci Brasília em Julho de 1985. E nada me estranhou na cidade, pelo contrário, achei tudo familiar. Mesmo sendo a cidade mais diferente do Brasil, criada na prancheta e planejada por um arquiteto e um urbanista, as vias largas percorridas por automóveis, rampas, curvas e viadutos contra o céu já existiam no meu imaginário desde muito tempo. Aqui, só concretizei as imagens cinematográficas que habitavam a minha mente.

Que cidade linda! Quanto espaço! Que maravilha essa falta de postes e fios elétricos nas ruas! Foi o que pensei de imediato. Vivia no Recife, onde como toda cidade do litoral, você sabe de que lado está o mar, que serve de limites geográficos para lugares onde as pessoas podem viver. Brasília não, uma cidade sem limites de mar, nem de montanhas, com espaços abertos pra todos os lados, adorei isso.

Estava de férias, podia explorar ao máximo a cidade de dia e de noite, como se fosse daqui. Conheci o Beirute, o Bom Demais, o Gilbertinho, o Congresso Nacional, irei os Palácios, fui à missa na catedral, fiz compras na Feira do Guará e vi um show de rock no final de tarde, na 312 Norte. Que cidade incrível! Continuava a pensar.

No domingo, fui ao Parque da Cidade assistir a um show do Projeto Cabeças. Jamais esquecerei aquela experiência. Um show num parque, gratuito, aberto, cheio de pessoas de várias idades, sem preocupação com segurança, sem polícia, sem receios. Pessoas sentadas na grama, grupos de amigos em rodas, uma atmosfera de liberdade e de sentido de pertencimento, num lugar que parecia gritar que a vida era boa e valia a pena.

Voltei para ficar três anos depois. Vim fazer meu mestrado na UnB e, fora o período que morei em república na universidade, nunca mais saí de perto do Parque, morando em Brasília.

Caminhava na pista reando textos lidos com amigas do curso. Pedalava observando a natureza e as cores do cerrado, tão diferente da mata atlântica a que estava habituada. Ficava maravilhada com a área de pinheiros, tão linda e perfumada. Observava comportamentos, os grupos de famílias e amigos em volta de churrasqueiras ou fazendo piqueniques, me chamava atenção ter tantas pessoas tomando sol na grama, ou até caminhando de roupa de banho na pista, como se estivessem em algum balneário.

O Parque continuava a me encantar e a sensação de que a vida era boa estava sempre lá.

Se aram quase 40 anos desde que cheguei e nunca perdi o encantamento pelo Parque. Muitas mudanças aconteceram, a Piscina de Ondas fechou, o Projeto Cabeças terminou e o Bosque dos Pinheiros não existe mais. Houve momentos de abandono, de istrações descuidadas, mas o Parque resistiu. Surgiram novas atrações, novos usos que tornaram o local mais diverso ainda, frequentado por pessoas de todo o DF, de todas as classes, de todas as idades, que ocupam os espaços com liberdade. O lugar mais democrático da capital.

Criado para a prática de esportes e lazer ao ar livre, o Parque da Cidade se tornou um ponto de encontro, de convergência de pessoas e de contato com a natureza, numa cidade que cresceu para todos os lados.

Hoje, é impossível falar do que fazer em Brasília sem mencionar o Parque, que virou atração turística, locação de filmes, se eternizou em letra de música e ou a fazer parte da vida de cerca um milhão de pessoas que o frequentam mensalmente. Fundamental para a cidade em tempos de emergência climática, hoje o Parque da Cidade, o maior parque urbano da América Latina, e um dos maiores do mundo, é um oásis no meio do concreto. Um local de convivência, que mantém uma atmosfera alegre, onde a vida é boa, e as pessoas parecem mais felizes.

Cilene Vieira, jornalista e mestre em comunicação, é autora do Blog Nosso Parque da Cidade, publicado no site correiobraziliense-br.noticiaspernambucancorreiobraziliense-br.noticiaspernambucanas.com

 


Mais Lidas 6i191b