
Na última sexta-feira (25), o Linkin Park surpreendeu os fãs com o lançamento de “Unshatter”, o mais recente single da banda. A faixa estará presente na edição de luxo do álbum From Zero, previsto para 2024, e simboliza um marco importante na nova fase do grupo.
Escrita no começo das sessões de gravação para o álbum de retorno, “Unshatter” foi uma das faixas que ajudou o Linkin Park a fortalecer a confiança para seguir em frente com a nova formação, que conta com Emily Armstrong como vocalista. “Unshatter foi uma das primeiras músicas que criamos para From Zero; o poder do vocal de Emily na ponte foi um dos momentos que nos deu uma sensação real de possibilidade e confiança para seguir em frente”, compartilhou a banda em comunicado.
Além disso, o Linkin Park expressou sua gratidão pela recepção calorosa ao álbum e pela conexão renovada com seus fãs. “Estamos muito felizes com a resposta a From Zero. Este novo capítulo, nossa jornada e a relação com os fãs tem sido mais do que imaginávamos. Agradecemos de coração por estarem conosco”, afirmou o grupo.
Como Emily Armstrong (Linkin Park) se tornou cantora
A entrada de Emily Armstrong no Linkin Park, em setembro de 2024, marcou uma nova fase para a lendária banda. Conhecida anteriormente como vocalista do Dead Sara, a artista se juntou ao grupo liderado por Mike Shinoda e participou ativamente da criação do álbum From Zero, lançado no mesmo ano. Apesar da recepção positiva, Armstrong revelou em uma recente entrevista à rádio Q101 que sua trajetória como cantora não foi exatamente planejada.
Segundo a vocalista, ela não pretendia estar à frente dos vocais, mas se viu praticamente “empurrada” para esse papel. O motivo? O desejo de garantir que suas composições fossem interpretadas da forma como ela as idealizou. “Fiquei incomodada com a constante troca de vocalistas. Não percebi de imediato, mas eu queria que as músicas soassem de um jeito específico. Só entendi isso quando estávamos prestes a fazer uma turnê pela Califórnia e a pessoa que cantaria não pôde participar. Então, pensei: ‘Acho que eu mesma vou fazer isso’”, contou.
Mesmo sem se considerar a intérprete mais técnica, Armstrong afirmou que sua conexão com as letras e melodias era o que a motivava. Ao assumir os vocais, percebeu que ninguém conseguia traduzir suas ideias musicais com a mesma fidelidade que ela imaginava. “Eu sabia exatamente como aquilo deveria soar na minha cabeça, e com o tempo percebi que ninguém mais conseguiria entregar isso”, disse.
Curiosamente, apesar do destaque como vocalista, Emily revelou nutrir um sonho pouco comum para quem ocupa esse posto: participar de uma banda onde não precise cantar. “Sempre tive esse desejo. Compor, tocar, ver tudo ganhar vida já me traz enorme satisfação. Mas fazer parte de um grupo com outro vocalista é algo que ainda quero viver”, revelou a também guitarrista.