
Apesar da divulgação nas mídias e redes sociais, algumas famílias ficaram frustradas ao encontrar os portões do Zoológico de Brasília fechados na manhã deste sábado (31/5). O Rafael Hauber, 33, e a enfermeira Larisa Miranda, 27, vieram de Luís Eduardo Magalhães (BA) e enfrentaram cerca de 7 horas de viagem para trazer os filhos Dereck, 3, e Alice Miranda Hauber, 2, para conhecer os animais.
A família queria comemorar o aniversário da pequena, que é neste sábado, em um eio diferente. “A palavra que define é frustração. Mas é um motivo de força maior e saúde. Então não tem o que fazer”, comenta Rafael.
Procurando um eio diferente para celebrar a data, eles vão aproveitar a viagem ao Distrito Federal para conhecer o Jardim Botânico de Brasília.
Em um caso similar, o vendedor Reinaldo da Cunha, 37, e a professora Elisandra Vasquez Mendes, 44, vieram do Mato Grosso do Sul com o filho Eduardo Mendes da Cunha, 10, para um encontro da igreja.
Para aproveitar a manhã, queriam visitar o zoo, mas também não puderam. Apesar de chateados, não deixaram isso estragar a manhã. Resolveram recalcular a rota e fazer outro eio.
Fechamento temporário
O zoo está fechado desde quarta-feira (28/5), por suspeita de gripe aviaria. Duas aves — um pombo e um irerê — foram encontradas mortas na data. O Governo do Distrito Federal informou que as amostras dos animais foram recolhidas pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e serão enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para análise de possíveis casos de gripe aviária.
O fechamento da unidade segue o protocolo de biossegurança para proteger outros animais e a garantir a saúde dos colaboradores e dos frequentadores do parque.
Em 21 de maio, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) suspendeu, por 90 dias, eventos com aglomeração de aves no Distrito Federal. A decisão foi adotada para evitar a entrada e a disseminação do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) na região.
Na portaria do zoo, todos os funcionários estão usando máscaras de proteção. A escala de trabalho foi adaptada e somente os servidores que precisam estão no local. Ao entrar e sair, os carros am higienização para garantir mais segurança.