A Secretaria de Educação do Distrito Federal afirmou que os alunos do CED Vale do Amanhecer que espancaram um professor deficiente visual nesta terça-feira (18/2) não serão expulsos.
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"Nenhum estudante nosso nunca será expulso de uma escola", afirmou a assessoria do órgão quando questionada sobre a expulsão dos estudantes.
A Secretaria emitiu nota sobre o caso, ressaltando que está ciente do ocorrido e que a direção da unidade tomou as providências necessárias, acionando imediatamente os responsáveis pelos alunos para que as medidas cabíveis sejam adotadas.
Confira o texto na íntegra: 6o6n1
"A Secretaria de Educação, por meio da Coordenação Regional de Ensino de Planaltina, informa que um professor do Centro Educacional Vale do Amanhecer foi agredido por estudantes na tarde desta terça-feira (18), nas proximidades da escola. A situação ocorreu após o docente solicitar que um aluno entregasse o celular durante a aula. Diante da recusa, a equipe gestora foi acionada e recolheu o aparelho, que foi devolvido ao término da aula. Ao sair da escola, o professor foi seguido até a parada de ônibus, onde sofreu agressões por parte de alguns estudantes. A direção da unidade tomou as providências necessárias, acionando imediatamente os responsáveis pelos alunos para que as medidas cabíveis sejam adotadas. O professor registrou ocorrência junto às autoridades competentes e está recebendo o e da escola e também da Secretaria de Educação. A Secretaria de Educação repudia qualquer ato de violência e reforça seu compromisso em garantir um ambiente escolar seguro e respeitoso."
Entenda o caso 5k3e4m
Um ex-professor do Centro de Ensino Vale do Amanhecer, na região do Condomínio Mansões do Amanhecer, denunciou, na tarde desta terça-feira (18/2), que um professor da escola, deficiente visual, teria sido espancado por três alunos.
"Ele pediu para alunos guardarem celulares, e acabou chamando a direção, que brigou com eles. Os estudantes não gostaram disso e, depois da aula, na parada de ônibus, três deles bateram muito no professor", contou o docente. Segundo ele, os adolescentes só pararam as agressões quando o motorista de um ônibus desceu do veículo para ajudar a vítima.
A Redação tenta contato com os envolvidos.
Aguarde mais informações