
A oferta da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) aumentou em 15% na rede pública de saúde do Distrito Federal, segundo a Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist). Esse é um método preventivo contra o HIV, no qual quem está realizando o tratamento toma todos os dias (ou de forma programada) um comprimido antirretroviral — voltado para combater especificamente o HIV. É indicado para pessoas que estão expostas à infecção, mas não vivem com o vírus.
Com a chegada do carnaval na capital brasiliense, a Secretaria de Saúde reforçou também a realização de testes rápidos para Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e distribuição de Profilaxias Pós-Exposição (PEP) nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e na Unidade de Testagem, Aconselhamento e Imunização (UTAI).
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Uma das frequentes dúvidas dos cidadãos é com relação à PEP — Profilaxia Pós-Exposição (PEP) —, que reduz o risco de infecção após uma situação em que houve risco de adquirir o HIV, como relação desprotegida, violência sexual, parceiros eventuais etc. Para que seja eficaz, o paciente deve iniciar o tratamento em até 72h após ter sido exposto ao risco de infecção. A PEP está disponível em algumas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Policlínicas, UBSs, emergências hospitalares, Cedin e CTA.
Apesar dos métodos disponíveis, o uso de preservativo continua sendo essencial para se proteger das ISTs. “As profilaxias são tecnologias de cuidado que acrescentam camadas à prevenção. Elas previnem o HIV/Aids, mas não protegem contra as demais ISTs e, por isso, devem ser combinadas com outras estratégias de prevenção como preservativos e testagem rápida”, destacou Daniela Magalhães, gerente substituta da Gevist.
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