Dor de cabeça do fim da folia? Saiba como enfrentar a ressaca pós 364219 carnaval

Além da saudade da folia e da brincadeira, o carnaval também deixa muita gente com os velhos conhecidos sintomas da ressaca: dor de cabeça, enjoo, náusea e fraqueza. Agora que a fantasia acabou, é hora de voltar à rotina normal, mesmo que o mal-estar esteja deixando as atividades do dia a dia muito mais difíceis. O Correio conversou com o nutricionista e influencer da área Victor Hugo Machado sobre maneiras de contornar os efeitos incômodos da ressaca no corpo.

O profissional fala que o exagero é um dos principais erros do folião. "Normalmente, as pessoas extrapolam a quantidade de álcool que o corpo a e o fígado trabalha mais na eliminação das toxinas da bebida, deixando um pouco de lado aquelas que o corpo produz naturalmente", detalha o nutricionista. "Não beber água agrava a situação, porque ela está envolvida no processo de desintoxicação. O fígado precisa de água", explica.

A desidratação é a principal inimiga do brincante no dia seguinte. O álcool é diurético, ou seja, contribui ainda mais para a perda de água no corpo. "Para cada drink ou lata de cerveja consumida, alguns goles de água já ajudam bastante. Apesar da dificuldade por conta do estado de embriaguez, o ideal é que a pessoa tome 500 ml de água a cada hora enquanto estiver bebendo", recomenda Victor. "Antes de começar a bebedeira, é importante também se alimentar bem para não beber de estômago vazio".

Se o folião não maneirou na bebida e nem se preocupou em se hidratar, alguns cuidados ainda podem ser tomados no dia seguinte, no sentido de amenizar os sintomas da ressaca. "Beber pelo menos três litros de água durante o dia, além de ingerir frutas e vegetais, que são ricos em antioxidantes, pode ajudar a diminuir a indisposição", aconselha o profissional, que não indicou nenhuma fruta em específico. "Qualquer fruta ajuda, desde que seja consumida in natura."

O repouso também é uma boa pedida para o dia seguinte. "Se for fazer exercício físico, que seja em menor intensidade do que a usual. Esforço físico excessivo pode causar adoecimento, por causa da baixa imunidade", alerta. Victor Hugo destaca que o corpo humano sabe lidar com eventuais exageros e que não indica restrições alimentares para os foliões ressacados.

Balanço

"Estamos muito felizes com o que entregamos no carnaval 2023. No Setor Carnavalesco Sul houve vários blocos. É a diversidade cultural que representa a nossa cidade", comemora Caio Dutra, coordenador do Setor Carnavalesco Sul. No entanto, ele lamenta que outros blocos, que são tradicionais na história do carnaval de Brasília, não tenham saído este ano, por problemas de negociação com o governo local.

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O carnaval acabou e agora os foliões tentam se recuperar da maratona de bloquinhos. O Correio conversou com um especialista para dar dicas sobre como contornar os efeitos da ressaca n2z54

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