MATO GROSSO

Grupo espionava ministros do Supremo e matava sob encomenda

Policiais federais cumpriram cinco mandados de prisão preventiva, quatro mandados de monitoramento eletrônico, seis mandados de busca e apreensão na 7ª fase da Operação Sisamnes

Polícia Federal deflagra 7ª fase da Operação Sisamnes
 -  (crédito: Divulgação/Polícia Federal)
Polícia Federal deflagra 7ª fase da Operação Sisamnes - (crédito: Divulgação/Polícia Federal)

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (28/5), a 7ª Fase da Operação Sisamnes, com o intuito de investigar os possíveis mandantes e eventuais coautores do homicídio de um advogado em 2023, em Cuiabá.

Durante as investigações, os policiais descobriram a existência de uma organização criminosa responsável pela prática de crimes como espionagem e homicídios sob encomenda.

Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, quatro mandados de monitoramento eletrônico, seis mandados de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais, além de medidas cautelares de recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato e saída do país, incluindo o recolhimento dos aportes.

A Polícia Federal não divulgou os nomes do alvos da operação. Segundo apuração da jornalista Daniela Lima, da GloboNews, a organização criminosa cobrava até R$ 250 mil para espionar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O grupo tinha tabela de preços a cobrar por assassinato e se denominava C4 (Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos).

Em nota enviada ao Correio, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF,  disse que a apuração é sigilosa e está em fase inicial. "Não é hora, ainda, de formular conclusões", citou.

Com informações da Agência Estado*

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postado em 28/05/2025 11:39 / atualizado em 28/05/2025 14:17
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